terça-feira, 6 de abril de 2010

Educação Bancária

Nós jovens estamos vivenciado uma era onde a educação se encontra em ultimo plano.
O governo do nosso país quer que os jovens fiquem cada vez mais alienados e presos somente à uma unica idéia.
Não temos mais direito de pensar porque o governo pensa por nós.




Onde está a força?
Cadê a voz e a vontade do Povo?
Chega de ficar de braços cruzados, pois digo e repito...

Educação Bancaria sim ! Viva legião Urbana

Daqui um tempo teremos aula à distância e dar aula será trabalho voluntário, que governo é esse?

Que país é esse?

Assim dizia Cazuza,com sua grande visão sobre a sociedade onde viveu.

"Eu vejo o futuro repetir o passado"

A hipocrisia que habita a sociedade dos vitoriosos impede o acolhimento das pessoas sem importância.
Defina-se quem tem importância pelo Dinheiro, pela Beleza, pelo Poder.
E assim alienados, interfere até no lado pessoal.
"As amizades" nascem do álcool imediato que queima rápido e de uma vez só.

São "perfeitos" que buscam "perfeitos" para desfilarem juntos em uma sociedade "perfeita".


Por Jonatha Cruz - 16 Anos - Morador de Cidade Tiradentes - São Paulo - SP
 
Fonte: http://jonathaaureliano.blogspot.com/2010_04_01_archive.html
 
 
Reflexão Pessoal:
 
De Fato, o Governo Quer que Fiquemos Sem Informação, Burros, Alienados e Continuemos Aceitando as Migalhas Que Nos São Oferecidas.
É Muito Perigoso Para Um Governo, Ter Uma Sociedade Que Pensa, Analisa, Critica e Julga.
Por Isso Eles Estão Pouco Se Lixando Para a Educação Pública, Pois Sabem Que Temos Muita Força e Poder, Se Quisermos.
Mas Infelizmente a Mídia Ajuda o Governo e Essa Farsa Que Vivemos na Educação, Ela Mostra as Escolas Bonitinhas, Perfeitas, Mas Quem Estuda Nas Escolas Públicas Sabe Como é a Situação.
O Governo Só Quer Saber de Quantos Alunos Ele Passou, e Não se Esses Alunos Realmente Aprenderam o Que Tinham de Aprender, Além de Obrigar os que Realmente Querem Aprender a Conviver Com os "Alunos" Que Não Querem Nada da Vida ...
Eu Pergunto Sempre Para Os "Ban Ban Bans" por Que Eles Não Querem Saber de Nada, a Resposta é:
Só "Tô" Curtindo a Vida..
Eu Lhes Respondo:
Vocês Tem Que Curtir Mesmo, Mas Com Consciência.. Curtam o Hoje, Para Poder Curtit Amanhã.
O Que Vocês Vão Curtir Daqui a 20 Anos ?
Vão Curtir a Fome, a Pobreza, as Doenças, as Dificuldades Geradas Pela Idiotice ...
Mas Infelizmente Essas Pessoas Não Usam o Cérebro e a Capacidade que Têm Para Analisar e Refletir ... Nós Colheremos Amanhã o Que Plantamos Hoje..
 

 
Welisson Guedes - 14 Anos - Morador de Cidade Tiradentes - São Paulo - SP

USP - Até Quando Para Tão Poucos ?

Desde que foi fundada, a USP sempre fechou suas portas para a ampla maioria da população.
Isso devido não apenas ao excludente processo do vestibular e à insuficiência no número de vagas oferecidas mas também ao descaso com a necessidade de permanência do estudante na universidade, fazendo com que muitos estudantes carentes não consigam nela permanecer após serem aprovados no processo seletivo.

As políticas de permanência estudantil são necessárias para tornar efetiva a gratuidade do ensino público, garantida pela Constituição.
São elas que asseguram que aqueles que não têm condições de se manter por recursos próprios tenham uma rede de apoio (moradia, alimentação, transporte) propiciada pela universidade.

Portanto, longe de ser privilégio ou benefício concedido "por caridade" pela universidade, a existência de políticas de permanência estudantil é um direito que faz com que o direito à educação se torne efetivo e concreto, e não um privilégio de poucos.

A USP tem um orçamento de aproximadamente R$ 3 bilhões, dos quais destina à permanência estudantil menos de 3%.
Em 2010, o valor global destinado às políticas de permanência cresceu de R$ 85 milhões para R$ 87 milhões, entretanto o montante distribuído de acordo com critérios socioeconômicos diminuiu de R$ 38 milhões para R$ 31 milhões, o que representa cerca de 1% do orçamento da USP.
A permanência estudantil, portanto, não é uma prioridade para a administração da universidade. Além disso, há distorção nos critérios.

Nos últimos anos, a Coordenadoria de Assistência Social (Coseas), ligada à reitoria, passou a utilizar critérios acadêmicos para a seleção dos alunos para as bolsas.
É um contrassenso: o aluno de baixa renda que ainda não acessou o direito à assistência pode, compreensivelmente, apresentar menor desempenho acadêmico por conta de condições adversas que justamente o fazem buscar o direito.

A Reitoria da USP, desde 2006, vem propagandeando sua política de inclusão social, chamada Inclusp. Contudo, é uma política tímida, que visa aumentar de 26% para 30% o número de alunos provenientes de escolas públicas ingressos na USP.

Só em São Paulo, os estudantes da escola pública representam 82% do alunado, contra 18% da escola privada. Há uma inversão no acesso à universidade sustentada pela exclusão social estruturante do projeto histórico da USP, que, apesar de pública, é controlada pelos mesmos grupos de poder há décadas.
Do contrário, de onde vem a extrema dificuldade da USP para se democratizar?
E, sobretudo, até quando será assim?

Essas críticas e propostas têm sido apresentadas pelos estudantes ano a ano e solenemente ignoradas pelos reitores. Dito isso, chegamos, então, à atual situação levantada pelo reitor João Grandino Rodas:
Os estudantes do Conjunto Residencial da USP que ocupam a sede da Coseas.

Tal situação se deu porque os estudantes não viram outra alternativa.
Além da patente insuficiência e distorção das atuais políticas, a Coseas tem se mostrado ausente no diálogo, e existem relatos de invasões de privacidade por parte do órgão, com controle de reuniões e assembleias.
Além disso, os estudantes, maiores interessados, devem ter acesso aos critérios de seleção das bolsas e participar, com professores, administradores e assistentes sociais, da formulação desses critérios.

Por fim, não podemos deixar de pontuar nossa discordância com as insinuações do reitor, que desprestigia e chama de minoritários os movimentos que a comunidade universitária desenvolveu ao longo das últimas décadas.

São esses movimentos os principais responsáveis pela manutenção da qualidade que a USP ainda tem hoje, pois eles lutaram por ampliação dos recursos, autonomia financeira, contratação de professores, ampliação das vagas e ampliação das políticas de permanência e resistem aos que querem colocar a USP a serviço dos interesses eleitorais do governo estadual.

Assim, restam as perguntas que não calam:
Até quando teremos esse descaso com as políticas de permanência estudantil?
Até quando o diálogo será apenas um discurso?
Até quando a USP será de tão poucos e para tão poucos?

 
Fonte: http://www.sigampost.com.br/profiles/blogs/usp-ate-quando-para-tao-poucos