domingo, 20 de setembro de 2009

Distrito de Guaianases

A formação do bairro de Guaianases é a mesma de Itaquera, ambos nascidos de aldeamentos indígenas e do esforço dos jesuítas na catequese. O aldeamento prosseguiu até 1920, com a extinção total dos índios. As terras logicamente foram "passadas" para brancos particulares.
O nome do bairro vem dos índios Guaianás.


No início, tornaram-se parada e pousada de viajantes e, como sempre, ergueu-se uma igreja. Dessa vez em homenagem a Santa Cruz do Lajeado (é como ficou conhecido: Lajeado). O local cresceu lentamente com a instalação de diversas olarias nas imediações e com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Norte. A partir dos anos 40 o bairro se tornou mais populoso e em 1948 recebeu oficialmente o nome de Guaianases, que era a tribo que o habitava.
A grande população e a falta de indústrias no local deram fama a Guaianases de "bairro-dormitório".

Atualidade

Guaianases no extremo leste de São Paulo, já foi apontado como um dos bairros mais carentes da cidade, ao lado de Jardim Ângela, Grajaú, Pedreira, Campo Limpo, Jardim São Luís e Jardim Helena.[3]

Esses dados são alavancados, pois nesse periodo o distrito de "Cidade Tiradentes", ainda fazia parte da sub-prefeitura de Guaianases. Então o bairro agrupava toda esse região também, conhecida como uma das mais carentes da cidade. Uma região que por muitos anos fora esquecida pelas autoridades.

A região conta com distritos mais desenvolvidos, como a região central, e o Jardim São Paulo; que conta com duas faculdades, um Hospital Geral público, uma Escola Técnica, e casas de classe média.

Segundo dados da Fundação Seade no ano 2000, 60,2% dos chefes de família recebem no máximo três salários mínimos. Mais de 15% dos 400 mil moradores viviam em regiões invadidas (favelas), número mais alto que do município como um todo: 11%. A taxa de analfabetismo é de 7,7% quando a média da cidade é de 4,88% e as taxas de defasagem escolar também são altas, muito embora não faltem vagas nas escolas municipais da região, segundo a subprefeitura.Mas hoje estes números devem estar bem reduzidos, pois a cidade avançou muito de 2001 até hoje.

As condições sociais favorecem a violência. Uma outra pesquisa da Fundação Seade divulgada em 2004 colocou Guaianases entre os distritos com maior número de homicídios da capital, superando 85 para cada grupo de 100 mil habitantes (Considerando-se mortos dos distritos de Cidade Tiradentes e Lageado). A média de São Paulo ficou em 47, e os distritos menos violentos registraram números abaixo de 7 homicídios.

As favelas representam um caso mais complexo. A maioria das ocupações irregulares data de décadas atrás e boa parte das moradias já é de alvenaria. A solução seria, de acordo com a subprefeitura local, regularizar os espaços, especialmente no extremo do Jardim São Paulo, Fazenda Santa Etelvina e Passagem Funda. E a subprefeitura local pretende fazer isso nos próximos anos.

 Educação

O distrito conta com o CEU Jambeiro. Que possui três quadras poliesportivas, dois campos de futebol e três piscinas, além de telecentro e biblioteca, o CEU se transforma em um clube nos finais de semana e reúne até mil pessoas nos finais de semana mais quentes. O centro oferece ainda uma extensa programação cultural, com filmes, shows de música, teatro e campanhas de saúde voltadas à comunidade.

No CEU estudam mais de dois mil alunos, do ensino infantil até à 8ª série do ensino fundamental. Deste total 260 estudam em período integral. No tempo extra em que ficam no colégio os estudantes têm aulas de informática, xadrez, dança, entre outros.

Transporte

É servido pela linha 11 da CPTM, que dá acesso ao centro da Capital e aos município de Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes. Além disso, é servido por linhas municipais e intermunicipais de ônibus.

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